segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ser FELIZ

Dizem que os meninos são mais chegados às mães e que têm mais afinidades com elas. No meu caso não sei se é bem assim, acho que é meio, meio...

Quando se trata de borga, palhaçadas, jogar à bola, andar de bicicleta, descontracção são tudo PAI. O Pai é relaxado, gosta de descansar e viver sem horários e pressas (nas folgas claro), não é nada stressado como eu. Como não está em casa todos os dias à noite com eles como eu, quando está de folga é o caos! Aos dias de semana ainda consigo controlá-los porque no dia seguinte é dia de trabalho e de escola, mas ao fim de semana eu não mando nada. E ainda bem que assim é: não há hora para acordar - claro que o G. nos  tira da cama num instantinho, não há horas para almoçar - é quando estiver pronto (excepto o G. claro, que esse é um reloginho) e almoçamos nas calmas, há os passeios e jantar relaxado, geralmente feito pelos meninos, porque ultimamente é ele que cozinha quando está de folga.
E é bom assim, não ter de organizar tudo ao pormenor e deixarmo-nos ir pelo impulso e pela vontade e o dia passa melhor e os momentos vivem-se na plenitude e parece que até esticam.
Por isso quando o Pai está em casa de folga, eles são tudo PAI e até o Piquitito já vai pela mesma linha que o irmão.

Ontem foi um desses dias, para relaxar e aproveitar. Acordei de manhã e vi o sol lá fora e calor e toca a tirar o pai e o mais velho da cama e vamos passear.
 
Fiz duas mochilas num instantinho, com as refeições do G. e com uma muda de roupa e  banhinhos tomados, metemo-nos no carro e lá fomos.
 
Fomos almoçar a Ponte de Lima, um arroz de sarrabulho com rojões, feito na hora que soube pela vida. Almoçamos num restaurantezinho no centro da cidade, nas calmas, sem pressas e correrias e ainda fomos visitar o Museu do Brinquedo que é simplesmente fantástico, vale a pena.
 
Foi um dia bem passado e é por estes momentos que vivo, que corro durante a semana, que trabalho que nem uma doida, para depois poder aproveitar estes momentos com os meus meninos, em família, partilhar a cumplicidade que nos une, os beijinhos e miminhos, as brincadeiras e palermices que dissemos e fazemos. E o mais importante: o quanto é fácil nos rirmos juntos. Seja do que for, de nós, dos outros, das situações..., simplesmente nos rirmos, rirmos até ficar a doer a barriga...
 
E percebemos que é preciso tão pouco para sermos felizes...  
 

1 comentário:

  1. Gostei! Continuem assim, a divertir-se e a aproveitar o que a vida tem de melhor!

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