quinta-feira, 6 de junho de 2013

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Hoje acordei com uma dor de garganta brutal, com uma vontade incrível de me esconder debaixo dos lençóis e ficar a ronhar em casa. Ainda por cima o G. acordou todo ranhoso, a espirrar, cheio de expectoração e finalmente para ajudar abri o estore e dou de caras com um autêntico dia de Outono lá fora.

Não tem jeito e comecei logo com os queixumes e queixinhas. Mas que importância tem uma dor de garganta que com benuron e um anti inflamatório, uma ranhoca que com soro e umas nebulizações fica como novo e o tempo, já estamos habituados, veste-se mais uma camisolita, quando há pessoas que têm problemas a sério, problemas graves, problemas sem solução.

Hoje senti-me pequenina, minúscula mesmo quando liguei o pc e vi as mensagens sobre o falecimento do Rodrigo. Fiquei sem palavras e sem reacção durante uns minutos... olhei para a fotografia que tenho em cima da secretária dos meus filhos e dei graças a deus por serem saudáveis e dei graças por os ter comigo, por poder abraçá-los todos os dias, por lhes ralhar todos os dias, por lhes dar beijinhos antes de dormir todos os dias.

Nenhuma mãe nem nenhum pai deveriam ter de passar pela dor, que nem imagino, de sobreviver a um filho....

À MÃE do Rodrigo desejo tudo de bom, muita força para sobreviver e que se agarre aos momentos vividos e partilhados com o seu menino, porque o seu Anjinho está no céu a olhar por ela, de certeza.

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