quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Calma ...

... atrai calma e boa disposição.
 
Hoje o G. acordou de rabo para o ar como se costuma dizer. Costumo acordá-lo devagarinho a chamar por ele e a fazer-lhe festinhas e ele levanta-se logo para eu pegar nele ao colo. Hoje nada, cada vez que o chamava-se enroscava-se mais e escondia-se debaixo do lençol. depois de muita insistência lá consegui que se levantasse e peguei nele, mas o miúdo estava mesmo com o "TAU". Nem com os desenhos animados da MONSTROMÁTICA que dá no Panda de manhã e que ele gosta tanto se acalmou. Começou a chorar, a espernear no meu colo e não queria porque não queria beber o leite.
 
A sorte dele e minha também, é que hoje estou incrivelmente bem disposta e calma (para já!). Lá conversei com ele e lá o consegui acalmar e enfiar-lhe o biberão na boca e bebeu o leite.
 
Acaba-se o leite, começa nova birrinha, agora mais soft, para mudar a fralda e se vestir. É que cismou que a primeira coisa a fazer era calçar os sapatos...
 
Novamente com muita calma e muita galhofa e brincadeira à mistura lhe consegui mudar a fralda e vestir e finalmente, calçar as sapatilhas.
 
No final, nem parecia o mesmo miúdo de à meia hora atrás, ficou super bem disposto e risonho e foi pôr o meu telemóvel na minha carteira e a "tété" (chupeta) no saco dele e claro que foi brindado com um "Muito bem, obrigado! Palminhas para o G." e pensei que ele me ia mandar dar uma volta, mas não, ficou todo feliz e andou a bater palmas pela casa.
 
Quem ficou parvinho foi o Pai que nem queria acreditar em tamanha harmonia. É que geralmente a manhã tinha começado com berros e choradeira e todos a sair de casa já emburrados e chateados uns com os outros.
 
E por isso fiquei a pensar, evita-se tanta chatice e má disposição se tivermos mais calma e tentarmos resolver os conflitos sem berros e stresses e seguindo o conselho da Magda do Mum's the Boss, falar com os miúdos olhos nos olhos resulta mesmo. Parece que nos ouvem, ouvem mesmo, estão a prestar atenção e não aquela sensação de que estamos a falar e entra a 100 e sai a 200.
 
O H. sempre foi obediente mas o G. é mais traquina e acho mesmo que não vai lá com berros e ralhetes. Quando falo com ele com mais calma, sendo assertiva claro para ele perceber que não estou a brincar mas a falar a sério, ele acata mais depressa e melhor o que lhe digo e ninguém se zanga.
 
O mesmo se aplica agora ao H. Como agora já se sente mais "adulto" fica todo ofendido quando lhe falo torto ou alto. E pensando bem, tem toda a razão. Sempre foi uma das nossas máximas de educação respeitar os nossos filhos. Porque se queremos que eles nos respeitem e obedeçam, temos de lhes dar o exemplo, temos de lhes mostrar como é e nada melhor como aplicar esse respeito com eles. Cada vez mais acho que o RESPEITO por nós e pelos outros é fundamental nas relações e que devemos ter a humildade de pensar nos outros e avaliar as consequências das nossas atitudes. Porque meia hora de paciência, muda todo o teu dia!
 
 

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